Um espaço para refletir sobre Docência e Direito Penal, minhas duas paixões na atividade de aula. E também para conversar sobre amenidades, porque na sala de aula cabe a ciência, mas também cabe a vida.
4 de nov. de 2022
7 de jun. de 2022
A Escola Pós-Isolamento Social
O isolamento social, desencadeado pela Pandemia da COVID-19 desde março de 2020, impactou fortemente a Educação.
Os professores precisaram se reinventar, tornaram-se Youtuber, Instagramer, editores de vídeos e desenvolveram atividades que eram ainda inéditas na sua vida acadêmica. Isso, quando falamos dos professores que, eles e seus alunos, tinham acesso ao mundo digital. Mas havia ainda aqueles que os pais de seus alunos iam a escola para pegar cadernos de atividades, que os docentes elaboravam, uma vez que a internet não lhes eram acessível, e nesse caso, os alunos precisavam responder as atividades sob o olhar da família, que muitas vezes não tinham habilidades teóricas e técnicas para ajudar no processo de aprendizagem.
Foi um esforço emergencial necessário diante do risco presente de adoecimento com sequelas graves e até morte. As famílias sofreram com perdas de vidas e financeiras, com desemprego e empobrecimento. E as crianças sofreram fortemente com o impacto desse tempo na Educação, mesmo que as consequências não tenham sido a mesma para todos, em maior ou menor medida, todos foram alcançados por esse momento.
Mas agora a escola é chamada a voltar, algumas já algum tempo estão atuando presencialmente, outras somente em 2022 voltaram com suas atividades presenciais, e é tempo de realizar um processo de diagnóstico.
Como está a aprendizagem das crianças? o que é preciso recuperar? Não é possível, tão somente, fechar a porta desses dois anos, e partir de 2022, como se as crianças tivessem realmente aprendido o que era curricularmente esperado. Faz-se necessário realizar uma análise da atual situação dos discentes, é preciso também um processo de readaptação ao ambiente escolar.
Como estão os professores? Mais uma vez ele são chamados a mudar, e retomar o ensino presencial, o medo é presente, a pandemia não acabou, mas sabemos que precisamos caminhar. Os professores, como todos, sofreram nesse processo, fortemente, e precisam de cuidado, é necessário a percepção do adoecimento físico e mental, em razão da fadiga que o tempo de ensino remoto causou.
Não podemos simplesmente ignorar o que vivemos em tempo de Pandemia, é preciso verificar de que lugar partimos para avançarmos a partir daí. Estado, escola e família precisam conversar e ajustar estratégias de retomada, e mais, é preciso que cuidemos daqueles que cuidam dos nossos alunos, é preciso que cuidemos dos professores.
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